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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Campo experimental em Ponta Porã complementa formação técnica do IFMS

Estudantes de cursos agrários têm aulas em área cedida pela Embrapa Agropecuária Oeste. Comodato acaba de ser renovado

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) acaba de renovar uma parceria que vai além da sala de aula. A renovação do Termo de Comodato com a Embrapa Agropecuária Oeste permitirá que o Campus Ponta Porã continue utilizando a área que serve como campo experimental por mais cinco anos. O espaço proporciona formação agrícola e inovadora, e prepara os estudantes para os desafios e oportunidades do agronegócio.

Conhecida como Unidade 2, a área possui 177 hectares e abriga, além de plantações de diferentes culturas, criação de ovelhas e, em breve, terá um plantel de gado.

O diretor-geral do Campus Ponta Porã, Izidro Lima Jr., destaca a alta produtividade no campo experimental. “Atualmente, 100% da área estão cultivados com plantações de milho e aveia”, comemora.

Estudantes dos cursos técnicos em Agricultura e das graduações em Agronomia e Gestão do Agronegócio têm aulas na Unidade 2.

“Além de eventos como o Dia de Campo, onde os estudantes fazem atividades práticas, também temos aulas programadas durante a semana, em diversas disciplinas dos cursos da área agrícola”, explica o diretor.

O campo experimental também proporciona o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. A área tem duas salas de aula com ar-condicionado, além da ‘casa de internacionalização’ para acolher estrangeiros em estágio, como os professores moçambicanos que já aram por lá e paraguaios, que deverão chegar no segundo semestre.

Parceria Renovada 

A simbólica da renovação do Termo de Comodato ocorreu no último dia 6, e contou com a presença da reitora do IFMS, Elaine Cassiano, do diretor-geral do Campus Ponta Porã, Izidro Lima Jr., do chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley Nonato, e da chefe-adjunta de istração, Erica Bonin.

No ato, a reitora expressou entusiasmo com a renovação da cessão e com forma como a área foi incorporada à formação dos estudantes.

“Este momento é impar para a nossa instituição, pois no campo experimental materializamos projetos de pesquisa e de extensão, tendo um verdadeiro laboratório a céu aberto. Nossos estudantes, quando vão para mundo do trabalho, já possuem a prática inserida na formação”.

Elaine Cassiano enfatizou a satisfação em ver estudantes de cursos da área agrícola em contato direto com a terra.

“Estive aqui há quatro meses e o campo estava coberto de soja, agora vemos a plantação de milho. A terra não fica descoberta, sempre valorizando o espaço cedido e a formação que oferecemos para os nossos estudantes”, celebrou.

O chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste reforçou a importância de se manter as relações institucionais.

“Ao longo da nossa trajetória, salientamos que as parcerias são fundamentais, especialmente quando se envolve duas instituições públicas e federais. Isso nos solidifica e faz com que a gente consiga entregar um resultado muito mais robusto para a sociedade”, destacou Harley Nonato.

Em complemento, a chefe-adjunta de istração da Embrapa Agropecuária Oeste ressaltou a evolução produtiva da área.

“É muito gratificante a gente voltar a essa área e ver todo o esforço que tem sido colocado aqui”, salientou Erica Bonin.

O sucesso do modelo de comodato em Ponta Porã inspira novas iniciativas. A Embrapa Agropecuária Oeste já demonstrou a intenção de ceder uma área de 50 hectares para o Campus Dourados oferecer aulas práticas aos estudantes do curso técnico integrado em Agropecuária.

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